Opa, acho que posso falar com certa propriedade sobre isso (Contexto rapido: sou autor de um livro de SOA e tres sobre REST / APIs)
Ainda existem empresas que usam, principalmente o da Oracle (o Aqua Logic, mencionado por voce, foi rebatizado de Oracle Service Bus e hoje e praticamente o carro-chefe da stack SOA da Oracle).
Isso, claro, hoje em dia e coisa de nicho. Sao muito poucas as empresas que ainda usam. Mas sinceramente, eu acredito que a questao de usar ou nao usar tem pouco a ver com o contexto tecnico e muito mais com uma questao mais pragmatica: nao ha muito mais mao de obra sobrando no mercado que tenha capacidade tecnica de atuar com essas ferramentas. Sao ferramentas complexas, que demandam muitas horas de treinamento e que sao complexas de operar. Nem o Brasil e nem o resto do mundo produz (ou produzia) mao de obra suficiente para atuar com essas ferramentas. Entao, o mercado foi gradualmente parando de investir nisso. A propria Oracle parou na suite 12c, ha cerca de 7 anos atras. Nao ha mais interesse de investir nisso por parte do principal player do mercado, percebem ?
No mais, o conceito de composicao de servicos segue vivo e bem. O Apache Camel, por exemplo, segue tendo releases todo mes, e paga muito bem por mao de obra em todo lugar do mundo (https://www.upwork.com/freelance-jobs/apache-camel/) . Fora outras abordagens em nuvem, como o AWS SWF.
Em resumo, a partir do momento em que o mundo resolveu olhar para microservicos, todo o ecossistema de SOA foi alterado junto. Eu concordo em partes com o que o @vinigodoy disse sobre SOA e microservicos, mas tenho uma otica um pouco diferente: SOA tende a olhar para composicao de servicos como algo que requer orquestracao, ou seja, o uso de um mecanismo centralizado para coordenar as atividades dos servicos (vide BPEL / ESB). Microservicos tendem a utilizar coreografias, ou seja, nao ha o uso de um mecanismo centralizador e as atividades sao coordenadas pelos proprios microservicos envolvidos. Isso, por si so, estimula o uso de tecnicas como Sagas, Event-Driven Architecture , etc. - algo que dificilmente estaria presente em SOA.
Dado este conceito, pode-se dizer que os ESB’s seguiram pelo mesmo caminho, pois tendem a ser este mecanismo centralizador que mencionei. O investimento que uma empresa faz em um ESB geralmente e alto, entao geralmente e interessante que ele seja centralizador pois esse investimento deve ser justificado. Mas os microservicos nao comportam isso, e uma coisa muito agua-oleo : voce pode ate colocar juntos, mas eles vao fazer todo o esforco possivel para nao cooperar um com o outro. Entao quem fica de fora acaba sendo o mais pesado.
PS: Desculpe a falta de acentos, meu teclado nao dispoe dessa tecnologia