Até bem recentemente JSF era um framework que, para mim, era absolutamente irrelevante. Então iniciamos um projeto de manutenção de legados que me fez repensar profundamente esta minha posição e, como resultado, iniciei a escrita de um novo livro que pretendo lançar ainda este semestre.
E hoje topei com o seguinte post do Fernando Franzini no seu blog (mesmo título deste post) que me obrigou a iniciar esta discussão: https://fernandofranzini.wordpress.com/2019/04/01/jsf-ja-era/
No post ele menciona um outro, de 2014 que critica o radar da ThoughtWorks, vindo do site do Primefaces (não é portanto uma fonte imparcial, mas vale à pena a leitura pela autoridade deles no assunto): https://www.primefaces.org/jsf-is-not-what-youve-been-told-anymore/
Na minha opinião o JSF não tem nada de irrelevante, pelo contrário: oferece um modelo de desenvolvimento para interfaces administrativas corporativas que é sim, muito interessante. Especialmente quando se leva em consideração as bibliotecas de componentes, tais como o próprio PrimeFaces e mesmo outras, que permitem ao desenvolvedor que não tem conhecimentos avançados de frontend implementar formulários bastante complexos com esforço mínimo.
Não há como negar que o framework tem lá seus problemas, mas após ter voltado ao estudo mais aprofundado a seu respeito percebo que na realidade estes surgem de uma má compreensão do seu funcionamento (como sempre).
Então levanto aqui a discussão: o que pensam sobre o JSF hoje? Conseguem ver um futuro para ele? Aonde se encaixa?