Poxa, minha segunda ficou travada pq estou lendo e relendo sua intervenção, e pensando um monte de coisas!
Essa remoção já existia. Tanto do sysadmin, quando se tem um desenvolvedor interno, como do desenvolvedor, quando se usa um sistema desenvolvido externamente.
O faz tudo que não programa tenta manter o sistema externo funcionando, e o faz tudo que não é sysadmin tenta manter o próprio sistema funcionando. Mas esses são casos de uma cultura empresarial muito louca e suicida, de lugares certamente tóxicos para se trabalhar.
O “outro modo de agir”, acredito que tenha mais a ver com essa evolução. Hoje sou programador num ambiente em que praticamos devops, já fui sysadmin, já fui programador, já fui um sysadmin que programava, já fui um programador que administrava infra. Eu vivi essa briga e esse desentrosamento, e vi e vivi também o surgimento desse novo modo de agir.
Fui um cara que trabalhou escrevendo ferramentas internas que possibilitassem autonomia dos desenvolvedores, não porque havia um plano para livrar-se de mim (acho eu), mas porque era visível a dificuldade em criar um ambiente de desenvolvimento pros novos desenvolvedores (e viver preso ao “na minha máquina funciona”), a dificuldade em apresentar um ambiente de homologação de forma imediata, e especialmente fazer o deploy.
E toda essa nova forma de pensar e agir tomou um volume, uma massa de conhecimentos, que me perdi no meio disso tudo. Só muito recentemente é que pude começar a domar essas coisas.
Enfim, todo esse depoimento particular, não querendo tornar minha experiência universal, é pra evidenciar que os ambientes de TI foram sendo contaminados por essas ideias, de diferentes formas, em diferentes níveis de contaminação.
E vivemos, atualmente, universos paralelos os mais diversos possíveis
Mas não consigo imaginar que tudo isso seja apenas resultado de uma maquinação de marketing e contenção de custos. Visualizo essa coisa toda de redução e marketing como oportunistas que não entenderam bem a coisa e tão tentando algo, tipo surfar na onda sem compromisso.