Direto vejo este questionamento nas redes: “quando devo quebrar meu monolito em microserviços?”
Hoje me peguei questionando se o modo como enunciamos a questão não está nos induzindo ao erro. Explico.
Normalmente a gente divide um sistema monolítico em componentes por que a manutenção do todo vai se mostrando mais complexa com o tempo. Então identificamos módulos naquela grande massa e aí, neste ponto, deixamos de ter um monolito puro e passamos a ter “fragmentos” daquele monolito original.
E então, só adiante, pensa-se em dividir estes novos componentes em componentes ainda menores e assim sucessivamente até chegarmos ao ponto de realmente podermos adotar o prefixo “micro” nestas criaturas. Micro no sentido de que “você consegue ter o sistema todo em sua mente”.
Talvez até seja possível transformar de forma direta um monolito em micro-serviços, mas é de fato viável? O que vocês pensam sobre isto?