Acho que o conceito Desktop mudou muito! Seria um app off-line da Google desktop? Um app do celular um revival? Acho que sempre depende do requisito do software.
Antes tudo era desktop porque não tínhamos a Internet rápida como hoje, e as redes corporativas eram soluções isoladas com cliente e servidor (terminais burros). A medida que as redes foram evoluindo, o volume de processamento aumentando e o principalmente o número de pessoas que utilizam um computador também.
Não só a distribuição do software teve que mudar (como já falado), mas as regras tornaram-se mais robustas, trazendo requisitos não-funcionais importantes (escalabilidade, segurança, velocidade etc).
Na primeira transformação os desenvolvedores desktop colocavam tudo no banco, com procedures, triggers etc, facilitava a manutenção de regras, até elas aumentarem em quantidade e tamanho. Na segunda colocamos as regras no servidor web, distribuindo o deploy e reaproveitando os componentes de negócio. Ai na terceira começamos a dividir a carga com o cliente (olha o desktop de novo em foco) pensando na melhoria da experiência do usuário (UX). Acho que hoje estamos tentando separar a responsabilidade dessa divisão de uma melhor forma.
Percebo que o desktop se “transformou” e deixou de ser regra para ser mais uma alternativa a necessidade do problema, exemplo: para caso precise acessar recursos nativos do SO; interfaces mais ricas (como software de edição de vídeo ou 3d); melhor desempenho visual para alta responsividade.
Sem falar que temos soluções desktop construídas com html e js (Electron), java (Swing e JavaFx), Kotlin e por aí vai.