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Editores de texto: o que têm usado e por que? O que guia suas escolhas?

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De repente percebi que já faz alguns meses que não uso aquela que era minha ferramenta favorita: o Atom. E isto me fez relembrar a infinidade de editores pelos quais já passei: o antigo EDIT (edit.com) do MS-DOS (adorava), Notepad++, Atom, Vim, Emacs, Brackets e, atualmente, o Visual Studio Code (que sinceramente não sei nem se encaixaria realmente como apenas um editor ou uma interface completa).

Atualmente quem domina meu desktop sem sombra de dúvidas é o Visual Studio Code: isto por causa dos plugins e por ser bem rápido para o que uso normalmente (Asciidoctor, PlantUML, JavaScript, TypeScript, trabalhos de frontend).

Então resolvi iniciar esta discussão: como um editor de textos se torna seu favorito? O que te leva a de repente se ver por meses usando um editor de textos, tal como foi meu caso com o VS Code? O que tem usado? Quais tem mais odiado?

ps: se houvesse um Notepad++ para Linux, talvez o usasse até mais que o VS Code, por anos foi quem dominou meu PC.

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Sem dúvida os produtos da JetBrains tem espaço no meu coração.

WebStorm, IntelliJ e DataGrip são os meus favoritos. O auto-complete é excelente e eu sinto que sou muito mais produtivo que com qualquer outra ide

Sublime Text.

Abro o Atom as vezes, principalmente quando abro um segundo projeto, pra ver também como andam as coisas por lá. Mas não bate o Sublime (leve, rápido, não come RAM).

VS Code é bem bacana se vc for usa TS e todo o ecossistema JS. Parece que todos FE migraram pra ele.

Gostaria de usar, no lugar do Sublime, o antigo TextMate, que foi inspiração do Sublime. Algumas coisas no Sublime nunca serão tão boas como no TextMate, que se integra perfeitamente ao Mac OS. Porém, em várias outras, como no quesito plugins e integração, o TextMate agora está com muito deles defasados.

muitos anos atrás eu usava no mac um chamado TextWrangler.
Acho que ninguém lembra disto.

Uso ele todo dia! Ele agora se chama BBEdit free (tinha os TextWrangler e o BBEdit, e o BBEdit era pago, mas essencialmente não mudou nada, só o nome).

Uso como um editor geral para editar config do git, guardar rascunhos, snippets, SQL que eu rodo ou SQL’s complexos (uma consulta que eu monto e demoraria pra montar de novo, ficando de cola).

Basicamente um bloco de notas com poder de IDE com macro e de coloração.

É também um dos poucos editor que você vê o arquivo raw (pode mudar encoding, tipo de quebra de linha, etc). Ele é de propósito geral, flexível e poderoso, e super leve. É como um Vi, só que pra Desktop.

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Tenho usado o VS Code para tudo do meu dia dia, exceto pelo Java: Python, Javascript, Shellscript, Powershell, Dockerfile, Groovyscript (jenkins) etc. A quantidade de plugins disponíveis e a integração com o GIT me fazem ficar aqui quietinho sem me dar ao trabalho de procurar coisa melhor. Já acostumei. O que eu acho gozado é que apesar de ele suportar coisas bem complexas de IDE, por algum motivo a UX do VSCode me faz ainda sentir que estou num editor leve, sem muita carniça em volta.

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vscode para quase tudo pq é rápido instalar, configurar, grátis e não é pesado.
p/ coisas mais jogo rápido quando estou no terminal uso o vim mesmo pq já fui usuário por alguns anos.
estou a um tempo sem programar em Java, ou seja, o IntelliJ tá na geladeira aqui, devo voltar a usar pois pretendo testar o Kotlin

ps.: tenho feito mais SQL, Bash Script, Python, Dockerfile e docker-compose,yml no meu dia

Passei um bom tempo usando Vim para quase tudo. Tinha minhas configurações e plugins se encaixando bem com minhas necessidades, e ainda tenho num repo no Github.

Já utilizei Netbeans, Intellij, Eclipse e Rubymine, mas sempre voltava pro Vim por ser mais rápido e leve. Acho as IDEs da Jetbrains muito boas no geral.

Ultimamente tenho utilizado VS Code pela gama de plugins, ser de fácil instalação e configuração. Até mesmo para Java o VS Code funciona muito bem, com autocomplete e tudo mais. Tem de tudo para o VS Code, e ainda é opensource.

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Visual Studio Code, pela facilidade.

@hlmerscher muito importante eu fazer uma menção honrosa ao Vim também!

Eu sou um grande fã do Vim, e me forço a utilizá-lo sempre para manter uma certa fluidez no seu uso. Mas cheguei à conclusão que minha boa relação com ele é mais uma síndrome de Estocolmo do que uma predileção pela ferramenta. Digo isso pois são frequentes as situações em que me vejo logado via ssh numa máquina linux remota ou mesmo um container Docker local e preciso editar arquivos de configuração, ou mesmo programar pequenos scripts para situações rotineiras (ex: shell, python, php). Nessas circunstâncias saber usar o Vim com desenvoltura passa a ser uma questão de sobrevivência.

Então, para manter o canivete do Vim afiado no dia a dia, eu deixo meu Guake sempre ao alcance rápido dos dedos para realizar via shell diversas atividades não ligadas diretamente ao código-fonte do projeto que estou trabalhando (que estarei editando numa IDE), e nesse contexto invariavelmente aciono o Vim para várias tarefas.

Ressalto que hoje é fácil desdenhar o Vim pois temos uma fartura de editores visuais com boa usabilidade nos gerenciadores de janela, além de excelentes IDEs. Mas lá atrás na era da “tela preta”, vim, nano e emacs foram verdadeiras obras primas. Sem esquecer também que quando você quer abrir um arquivo texto com milhões de linhas, ele será sempre seu fiel companheiro.

Então, deixo esse incentivo para quem está direcionando a carreira para uso de linux: seja um usuário eficiente de Vim! E para tanto, force-se a utilizá-lo continuamente no dia a dia.

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