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Como você se tornou desenvolvedor(a)?

Como caiu nesta vida? O que te levou a se tornar desenvolvedor e seguir este caminho?
Como foi isto?

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Meu Primeiro contato com programação foi com o RPG Maker, ele que me fez querer entrar nesta vida que levo hoje.

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O meu foi na infância ainda, com seis, sete anos, usando o BASIC que vinha nos computadores TK 85 e, depois, no Expert MSX

No caso do MSX vinham uns livros com listagens de código em BASIC que você digitava e, se tivesse sorte e não tivesse digitado nada de errado, pressionando F5 o jogo funcionaria no final.

Esta experiência de dominar a máquina com o que digitava foi o que me fisgou, começando por tornar o computador meu melhor amigo e hoje meu modo de vida.

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Ainda quando criança eu tinha uma fascinação por qualquer eletrônico que tocava, videogame, carrinhos de controle remoto, rádios e alto falantes, TV, e bem mais tarde o computador. Não sei exatamente o por que, mas tinha vontade de trabalhar com computadores, mesmo sem saber exatamente como.

Meu primeiro estágio foi como ajudante no CPD (alguém ainda lembra desse termo? rs), ajudando com manutenção na área de infra de tecnologia de uma empresa com algumas filiais pelo Brasil. Um ano depois fui contratado para continuar trabalhando nessa empresa com suporte, nessa mesma área. Alguns anos se passaram e comecei a ficar curioso por desenvolvimento de software e fui incentivado por um amigo a fazer faculdade. Entrei na faculdade e comecei a programar lá, desde então estou nessa vida, foi um caminho sem volta. :slight_smile:

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Quem me trouxe para o mundo da programação na verdade foi meu primo, que na época (meados de 95…97) já programava no saudoso clipper. Fiquei impressionado em ver aquele monte de linhas de código se transformar em algo vivo no computador.

Comecei realmente a entender programação com o QuickBasic (QBasic) na época eu usava um 386.

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Quick Basic… bem lembrado!

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Eu com 14 anos fui a uma feira de agronegócios na cidade de Toledo interior do Paraná.
Nesta feira em 1985 eu vi um TK85 color funcionando e imediatamente fiquei apaixonado pelo que vi, o jogo breakout sendo executado nele.
Mais tarde meu primo pegou emprestado um TK83, ficava noites e noites em claro digitando os programas e fazendo executar, geralmente copiando de alguma revista ou livro.

Foi com o Basic que comecei a aprender a programar de verdade. Em 1987 ganhei uma bolsa de estudo para um curso de BASIC e neste curso tive contato com o MSX e com o CP-500, dois mundos totalmente diferentes. Nesta época tive contato com os primeiros PCs-286, fui trabalhar em um escritório de contabilidade como office boy e lá o Dono possuía um PC Solution 16 da Prológica.

Ele utilizava um programa em cobol para fazer a contabilidade (Comprado de uma empresa da região) e utilizava o DBase III PLUS em modo iterativo para controlar a vídeo locadora que ele possuía, fiquei maluco vendo o modo iterativo do DBase III plus.

Nunca tive um computador porque eles eram muito caros e minha família não podia me dar um, neste escritório de contabilidade o dono não deixava ninguém colocar a mão no PC e mesmo vendo o meu interesse ele nunca me deixou nem encostar.

Aos 17 consegui um emprego para trabalhar como digitador em uma empresa da região, a empresa toda possuía apenas um PC-286, usado para fazer a contabilidade, mas depois do expediente eu ficava usando ele, ninguém ligava, colocava o Turbo Basic da Borland e ficava programando, o Turbo Basic foi a minha primeira mudança de paradigma saindo dos programas BASICs com linha numerada para um BASIC mais estruturado sem a necessidade de ter numeração nas linhas e ficar dando GOTO a todo momento.

Nesta empresa comecei a usar o LOTUS-123 para fazer planilhas com cálculos para automatizar algumas tarefas dos engenheiros já que era uma empresa de construção de Galpões Pré-Moldados. O dono viu o potencial dos computadores com o que eu estava criando para solucionar os problemas da empresa. Comprou mais computadores e neste momento conheci o CLIPPER e comecei a programar, CLIPPER era um DBASE III PLUS compilado.

Neste momento eu comecei a sonhar em me tornar um programador, profissão rara na época e incompreensível para as pessoas comuns, me perguntei será que eu consigo sobreviver sendo programador??
Bem, desde aquela época já se passaram 31 anos e sempre trabalhei como programador, desenvolvedor, coordenador, gerente de projetos, sempre ligado ao desenvolvimento de software e atualmente voltei a ser programador.

Que venham os próximos 31 anos.

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que aula de história este seu relato, excelente!

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Por volta dos 13 anos, acessava o Quick Basic para executar o joguinho GORILLAS.BAS, sem a fazer a menor idéia que aquilo era um código fonte.

Até que um dia meu pai, engenheiro, me explicou do que se tratava aquela tela azul com aquelas letrinhas. Parei de jogar jogos na hora e minha diversão passou a ser tentar programar, até que lá pelos 14 eu ja conseguia com ajuda de livros. Em seguida fui para o Turbo Pascal, e depois naturalmente Delphi. Nunca mais parei.

Mas não posso deixar de fazer uma menção honrosa: na escola que eu estudava era ensinado linguagem Logo no Micromundos, basicamente nos desafiando a deslocar a tartaruguinha na tela para rabiscar formas geométricas, oque, sem eu perceber, era o início desse vício em fazer o computador me obedecer com comandos.
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Fantástica essa pergunta!

Eu sempre quis ser um desenvolvedor de jogos, me espelhei em um primo que até hoje é um dos melhores desenvolvedores que conheço e hoje tô ai.

Mas meu primeiro contato efetivo foi estudando lógica com Pascal. Hehehe

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queria ter feito matemática ou física no vestibular mas fui pressionado pela família a fazer algo “melhor”

olhei as engenharias e na dúvida entre eletrica, cien computação e eng comp, fiquei na eng computação

achava o curso mto pesado e mta pressão de professores velhos e cheios de ego, quase larguei td por volta do sétimo período mas no fim acabei me formando.

a única coisa q era divertido na graduação era programar e só peguei o gosto participando por competições de programação. por esses motivos qqr programação q envolva interface me irritam (frontend e mobile).

com o hype do data science tenho ido p/ esse lado pois me lembra os motivos de estar hj aqui na área, problemas complexos com matemática e algoritmos.

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